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JORNAL DO

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Jahu, agosto de 2025

Nesta edição, nas páginas:

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4 - NIÈDE
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6 - SERGIO ARANGONES
 
7 - EDIMILSON
       EUFRÁSIO

NOTÍCIAS DO CLUBE     

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      1 - Com a música do conjunto de Nando & Adriano, a festa julina do dia 26 lotou o salão e o terraço da Sede de Campo e correu gostosa e bem animada. Veja mais fotos na página oito.

      2 - A Diretoria já decidiu que a próxima obra a ser feita no clube é a troca do piso da Academia, que em breve será iniciada.

     3 - A grade de atividades foi atualizada. As atividades "Pilates" e "Pilates em grupo" tiveram ajustes nos horários e a retirada da cobrança de taxa no Pilates em Grupo.  Confira os horários na página dois.

EDITORIAL: Jahu, 172 anos!

     Sempre é gostoso comemorar o aniversário desta cidade querida, cortada por um belo rio que figura em nossa bandeira na língua indígena “ibica – re – ig” que significa “Rio que corre para terra boa”.

     Afinal, são 172 anos de história de gente valente! De gente de raças e nacionalidades diferentes, que unidas cultivaram esta terra boa e construíram esta cidade, onde apesar de suas carências podemos viver, dançar e cantar com tranqüilidade.

     Para os que gostam de cantar trazemos aqui o Hino a Jahu que nem todos conhecem, com letra de Romeo Tonello  e música de: Rubens Leonelli. Veja também na página 4, um pouco da vida de Niède Guidon - uma jauense brilhante; fotos do  fotógrafo artista Vicente João Pedro nas páginas 3 e 5 e jauenses na Revolução de 32 na página 3. Veja também na página 5 textos sobre a cidade escritos por  nossos leitores 

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COMPARTILHANDO

DESCONHECIDO A ETERNO

Bráulio Bessa

Talvez no primeiro toque,
talvez no primeiro olhar,
talvez na primeira vez
que eu ouvi você falar,
que eu segurei sua mão,
que recebi atenção,
pequeno, recém-nascido,
eu não tive consciência
e essa minha inocência
lhe fez um “Desconhecido”.

 

O tempo não muda os olhos
mas mudou o meu olhar,
passei a lhe conhecer,
passei a lhe admirar,
e, muito observador,
observei que amor
é algo que se constrói.
Ali tinha percebido
que aquele desconhecido
já era meu grande herói.

 

Com o tempo acelerando
eu cresci mais um pouquinho
é quando a gente acredita
que já conhece o caminho
e você, pai, insistia
contra minha rebeldia
me mostrando a direção
e o olhar do adolescente
passa a lhe ver diferente:
o herói vira vilão.

 

E você, tão paciente,
espera o tempo passar
com a virtude dos justos
e o dom de perdoar
me vê amadurecer
e perceber que você
é cuidado, é abrigo,
é conselho, é proteção,
e de repente o vilão
vira meu melhor amigo.

 

E o tempo ainda acelera
não volta, só vai pra frente
resta guardar o passado
e aproveitar o presente.
Do seu lado o futuro
nem parece inseguro
e o hoje é intensidade.
O tempo não vai parar
e um dia, sem avisar,
o amigo vira saudade.

 

É aí que carne e osso
se transformam em sentimento
dessa vez o tempo para
e é justo nesse momento
que aquele “Desconhecido”
jamais será esquecido.
Um sentimento tão terno
um amor que é de verdade
faz o que era saudade
se transformar em “Eterno”.

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IMPRESSIONISTA

Adélia Prado

Uma ocasião,
meu pai pintou a casa toda
de alaranjado brilhante.
Por muito tempo
moramos numa casa,
como ele mesmo dizia,
constantemente amanhecendo.

PAI

Carlos Edu Bernardes

Meu pai tem Alzheimer
e todo dia me pergunta
que dia é hoje.
Eu digo que é Dia dos Pais
e tasco-lhe mais um abraço

VOSSOS FILHOS

NÃO SÃO VOSSOS

Khalil Gibran

Vossos filhos não são vossos filhos.
São os filhos e as filhas

da ânsia da vida por si mesma.
Vêm através de vós, mas não de vós.
E embora vivam convosco,

não vos pertencem.
Podeis outorgar-lhes vosso amor,

mas não vossos pensamentos,
porque eles têm

seus próprios pensamentos.
Podeis abrigar seus corpos,

mas não suas almas;
pois suas almas moram

na mansão do amanhã,
que vós não podeis visitar

nem mesmo em sonho.
Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós,
porque a vida não anda para trás

e não se demora com os dias passados.
Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas.
O arqueiro mira o alvo

na senda do infinito

e vos estica com toda a sua força
para que suas flechas se projetem, rápidas e para longe.
Que vosso encurvamento na mão do arqueiro seja vossa alegria:
pois assim como ele ama

a flecha que voa,
ama também o arco

que permanece estável.

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Tela de Eugène Manet

MENSAGEM:

     Os membros do Conselho e Diretoria do clube junto da equipe deste jornal desejam a todos os pais da cidade um feliz e gratificante Dia dos Pais. Que Deus os abençoe e os oriente na difícil tarefa da educação de seus filhos.

COMPARTILHANDO

 Neste mês, escolhemos para os pais este belo Fox-canção do suíço Paul Burkhard (1911-1977), composto em 1939 para a opereta "Der schwarze hecht". O primeiro registro com a letra brasileira de Giuseppe Ghiaroni é de 1954, na voz de Nélson Fonseca (selo Odeon). Em maio-junho de 55, saiu esta gravação de Nora Ney, pela Continental, Ó MEU PAPAI (Oh mein papa)

Pais - na visão dos poetas: Bráulio Bessa, Carlos Edu Bernardes,

Adélia Prado  e  Khalil Gibran 

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